Obra da pista do aeroporto de Goiânia causa discussões



O Conselho Municipal de Turismo (Comtur) solicitou à Câmara dos Vereadores de Goiânia audiência pública para discutir a paralisação noturna do Aeroporto Internacional Santa Genoveva. A sessão ocorreu na manhã de ontem (14), no auditório da Casa, e teve a participação de representantes da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), órgãos da classe, representantes das secretarias municipais envolvidas na paralisação do aeroporto de Goiânia e de empresas aéreas. 

A audiência foi intermediada pelo vereador Simeyzon Silveira (PSC), presidente da Comissão de Esporte e Lazer da Câmara Municipal de Goiânia. A sessão foi aberta com a apresentação do projeto de reforma, proposto pela Infraero. André Emanuel Scian Mene­ghin, gerente de Engenharia da Superintendência Regional do Centro-Oeste, do órgão, deu detalhes técnicos que envolvem a operação de reestruturação da pista de pousos e decolagens do aeroporto.

Segundo André Meneghin, devem ser gastos 300 dias para implantação do canteiro de obras e mobilização dos trabalhadores na empreitada. A previsão é de 120 dias para a conclusão da obra. Para isso, a única pista do aeroporto deve ser fechada durante uma janela de 10 horas, compreendidas entre 21h10 e 7h10, diariamente, a partir de março. Foi calculada a construção de 100 metros de pista a cada janela diária. A via tem comprimento de 2,5 mil metros. A previsão de gastos deve flutuar em torno de R$11,5 milhões.

Sandro Roberto, gerente da TAM Linhas Aéreas, resumiu o discurso das conpanhias que operam no Santa Genoveva. Segundo ele, a companhia por ele representada será menos afetada que as concorrentes Trip, Gol e Azul, contudo é necessário que toda a classe esteja atenta às modificações, e que participe do processo, discutindo e criticando. Sandro esclareceu que são oferecidos a Goiânia 285 mil assentos, destes, 185 mil serão afetados pela paralisação, compreendendo quase 65% dos passageiros.

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